A maioria da população não sabe, mas flanelinha é uma profissão regulamentada por lei (LEI Nº 6.242, DE 23 DE SETEMBRO DE 1975) assinada em 1975, pelo presidente Ernesto Geisel.
Em Maringá, diariamente muitos motoristas que utilizam o estacionamento na região central se sentem extorquidos a pagar para o flanelinha para cuidar de seus veículos, afirma Matheus Piai “eu me sinto pressionado a pagar ao bandido com medo dele danificar o meu carro”. Já houve situações em que o motorista omitiu a pagar e teve o veículo danificado, diz Eduardo Leandro do centro de estudos às forças armadas. Eduardo afirma também que eles compram os espaços, para poder explorar algum trecho da cidade, pagam em média de R$2,000 à R$4,000 reais no ponto.
Como Matheus disse, flanelinha seria então uma profissão de bandido, eles ganham dinheiro sem esforços, “em uma ida ao teatro, período à noite, eles queriam R$10 reais adiantado, e se não pagasse eles não deixavam estacionar.” Muitos dos flanelinhas se recusam a mudar de profissão, Reginaldo Nogueira, flanelinha há três anos afirma “para ganhar R$700.00 reais trabalhando de pedreiro prefiro continuar onde estou”.
A presença de flanelinhas parece ser um problema sem solução, mas esperamos que o Estado resolva esta incapacidade social em que ficamos reféns.
por: Carlos Nicodemo
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