Os jovens estão cada vez mais se utilizando de meios eletrônicos como forma de entretenimento, e estão deixando de lado atividades saudáveis e de real socialização. Há no mercado uma gama de meios de entretenimento para jovens que estão relacionados às tecnologias em geral e que só tende a crescer. Muitas horas estão sendo passadas em frente à tela de computadores, televisores e vídeo-games, produtos que vieram para atender às necessidades insaciáveis de diversão para esta fase.
O que devem ser observadas, entretanto, são as conseqüências não só a longo prazo, mas momentâneas, que este uso indevido de meios eletrônicos pode ocasionar a seus usuários.
Com o uso exagerado do entretenimento eletrônico, são verificados os surgimentos de muitos problemas, a curto prazo, como danos à postura do jovem, vista cansada – problema precoce para a fase- dificuldades de socialização, timidez e quadros de ansiedade.
Em Março deste ano, dois hospitais começaram a atender jovens que têm problemas com o uso abusivo de todos estes recursos: o Hospital das Clínicas de São Paulo, e a Santa Casa no Rio de Janeiro. O psiquiatra Fábio Barbiratto, 40 anos, afirma: ”é algo tão grave quanto adultos viciados em jogo ou em álcool”. A estudante Alessandra Souza, 15, acredita que seu desempenho escolar é comprometido por causa das longas horas que passa diante de toda esta tecnologia. “Eu acho que poderia usar o tempo que fico na internet para estudar, porque minhas notas não estão boas”, confessa a estudante.
Pais devem ter a responsabilidade de observar o tempo gasto de seus filhos com tanta tecnologia, e principalmente induzi-los a se integrarem em grupos de esporte, socialização com amigos e atividades culturais e que desenvolvam o intelecto de maneira saudável como livros e estudo, fazendo assim com que não venham a ter prejuízos em sua formação no futuro.
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